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quinta-feira, 5 de abril de 2018

O papa que enfurece o diabo: São João Paulo II fez exorcismo dentro do Vaticano

O pontífice também deixou um alerta: “o diabo está mais ativo do que nunca”. Em 22 de outubro de 1978, o recém-eleito Papa João Paulo II marcou a história com a célebre frase de abertura do seu pontificado: “Não tenham medo! Abram, ou melhor ainda, escancarem as portas para Cristo!”.Nem todos sabem, mas São João Paulo II também foi  um papa exorcista, odiado e temido pelo diabo. Quem deu esse testemunho foi o famoso padre Gabriele Amorth, exorcista mundialmente conhecido e que faleceu em setembro deste ano. Até o início do pontificado de São João Paulo II, os exorcismos eram considerados por muita gente como uma prática “medieval”, condenada a desaparecer sob os progressos da ciência psiquiátrica, da medicina e da tecnologia. Mas a realidade do mal não tem nada de mitológica: a liberdade das criaturas dotadas de inteligência permite que elas optem por se rebelar contra Deus – e não é preciso grande esforço para constatar este fato no dia-a-dia. Se existe o bem, também pode existir o mal, que consiste na escolha de se afastar do bem. Se existem espíritos bons, a sua liberdade também permite que alguns deles optem pelo mal. Não é que Deus tenha “criado” o mal: Deus nos criou livres; nós podemos escolher entre ficar do lado de Deus ou afastar-nos dele, privando-nos do bem. Foi isso o que um anjo chamado Lúcifer decidiu. Esta visão espiritual da existência, que reconhece a presença do mal e do diabo, faz parte, explicitamente, da doutrina cristã, conforme o próprio Cristo deixou claro nos Evangelhos. E foi esta a realidade que São João Paulo II procurou deixar mais clara, apesar dos esforços do mundo descrente em decretar que nada disso existe.

 Um exorcismo dentro do Vaticano

O “papa que veio de longe” chegou a realizar o rito do exorcismo dentro da própria Cidade do Vaticano, o que não acontecia já fazia cerca de 400 anos.
O caso foi contado pelo jornalista David Murgia em uma transmissão da TV2000, o canal televisivo do episcopado italiano. Karol Wojtyła, conforme recordou Murgia, já tinha realizado o rito do exorcismo, quando era jovem sacerdote, para várias pessoas acometidas de males inexplicáveis.
O ex-prefeito da casa pontifícia durante o pontificado de São João Paulo II, Jacques-Paul Martin, também confirma, em livro póstumo, que o pontífice polonês enfrentou o diabo no Vaticano em 1982, libertando uma jovem mulher chamada Francesca, vitimada pela possessão diabólica. O prelado conta que o bispo de Spoleto, na região italiana da Úmbria, tinha pedido uma audiência com o papa a fim de lhe apresentar o caso de Francesca. A mulher, aos gritos, se contorcia pelo chão. “Nós ouvíamos os gritos dela. João Paulo II começou a fazer várias orações”.
Era 27 de março de 1982. Os médicos não tinham conseguido resolver aquele caso enigmático. A mulher tinha passado aos cuidados de seu pároco e de outro sacerdote exorcista. Devido à complexidade do fenômeno, o bispo de Spoleto, dom Alberti, resolveu levá-la até o papa. Quem acompanhou Francesca e sua família ao Vaticano foi o padre Baldini Ferroni, pároco de Santa Assunta, em Cesi-Terni. Ele mesmo conta os detalhes daquele dia:
“Fomos levados a uma sala onde o Papa se vestia para as missas. Ela não tinha emoções. O Papa pegou o livro do rito do exorcismo e começou a ler em latim. A jovem tremia, mesmo tendo no rosto uma expressão de ‘ausência’”.
Depois de completar o rito, São João Paulo II pediu que as pessoas presentes se mantivessem tranquilas e continuassem rezando por Francesca. A mulher, atualmente casada e mãe de 4 filhos, leva uma vida normal, sem nenhuma sequela da possessão. Esta informação também foi confirmada pelo pároco ao jornalista David Murgia.
Sobre esse poder impressionante do exorcismo realizado por São João Paulo II, o próprio padre Amorth chegou a comentar: “Eu realizei o rito do exorcismo para várias pessoas que, mesmo depois de vinte anos, ainda não ficaram completamente libertadas. Sempre há benefícios, mas libertá-las é outra coisa”.

 A luta espiritual de São João Paulo II contra o diabo

Karol Józef Wojtyła considerava a luta espiritual contra o “príncipe dos espíritos impuros” como equivalente a difundir a Palavra de Deus. São muitos, aliás, os seus discursos e menções às mentiras e seduções do “tentador”.
Em 9 de março de 2003, durante o ângelus na Praça de São Pedro, o já idoso e enfermo pontífice alertava o mundo sobre o contexto internacional de guerra e a necessidade de converter o coração à paz verdadeira. “É muito eloquente o exemplo de Cristo, que desmascara e vence as mentiras de Satanás com a força da verdade que está contida na Palavra de Deus”, declarou ele.
O futuro santo, bem conhecido de seus colaboradores pela forte espiritualidade e intensa oração, assegurou ainda: “No mais íntimo de cada pessoa ressoam a voz de Deus e a insidiosa voz do maligno. Esta última tenta enganar o homem, seduzindo-o com a perspectiva de falsos bens para afastá-lo do verdadeiro bem, que consiste em cumprir a vontade divina”.

Em fevereiro de 2004, na Sala Nervi, São João Paulo II recordou que o próprio Cristo combateu Satanás. “Somos chamados a uma luta decidida contra o diabo. Só assim, com renovada visão da vontade de Deus, podemos ser fiéis à vocação cristã de ser testemunhas do Evangelho”.

Em diversas ocasiões, o papa reafirmou que a obra do diabo se manifesta por meio de males como a droga, a guerra, a decadência moral, a perseguição contra os cristãos e as ideologias do momento.

“João Paulo II fez vários discursos sobre Satanás no nível doutrinal, mas o mais conhecido é o discurso que ele fez diante da Gruta de São Miguel Arcanjo, perto de San Giovanni Rotondo, perto do Padre Pio”, disse o pe. Gabriel Amorth em uma das suas últimas entrevistas, concedida à TV2000.

Ele se refere ao dia 24 de maio de 1987, quando São João Paulo II pediu “ajuda ao arcanjo São Miguel para lutar contra o diabo”. O papa tinha ido ao santuário de Foggia, na região italiana da Apúlia. “O diabo ainda está vivo e trabalha no mundo”, declarou o pontífice, “e da sua obra decorrem o mal e as desordens presentes no homem e na sociedade”.

São João Paulo II reafirmou que, conforme a promessa de Cristo, “as portas do inferno não prevalecerão, mas isto não significa que estejamos isentos da provação e da batalha contra as armadilhas do maligno”. Ao terminar a missa, o papa repetiu, em latim, a conhecida prece: “São Miguel Arcanjo, defendei-nos na batalha”.

O pe. Amorth destacou que, “nessa gruta do santuário do Arcanjo Miguel, representado com a espada na mão e com o diabo sob seus pés”, o papa “alertou que o diabo está em plena atividade em nossos dias. Para aqueles que não acreditam, eu digo: o diabo leva todos eles, porque, sem saberem, não estão com Jesus Cristo; estão com Satanás”.

 O diabo confessa por que tem medo de São João Paulo II

O mesmo pe. Amorth, então exorcista da diocese de Roma, declarou à TV2000 ter descoberto que São João Paulo II é um poderoso intercessor para lutar contra o diabo e libertar os possuídos. Amorth contou, em seu livro escrito em coautoria com o jornalista italiano Pablo Rodari, que “mais de uma vez perguntou ao diabo: ‘Por que tens tanto medo de João Paulo II?’”.
Em primeiro lugar, explicava Amorth, o diabo respondia que o papa santo havia desarmado os seus planos na Terra. O exorcista interpretou esta resposta como referência à queda do comunismo na antiga União Soviética, em cuja derrocada o papa polonês teve papel determinante. Em segundo lugar, o diabo estava furioso com São João Paulo II porque ele tinha arrebatado muitos jovens das suas mãos: “Há muitos jovens que, graças a João Paulo II, se converteram. Talvez alguns já fossem cristãos, mas não praticantes; e com João Paulo II eles voltaram à prática”.
O pe. Amorth destacou também que João Paulo II e o Padre Pio são grandes aliados contra o demônio, mas a sua força não pode ser comparada com a da Virgem Maria, mãe de Jesus. “Uma vez perguntei a Satanás: ‘Por que te assustas mais quando invoco Nossa Senhora do que quando invoco Jesus Cristo?’. Ele me respondeu: ‘Porque me humilha mais ser derrotado por uma criatura humana do que ser derrotado por Ele’”.
Durante o pontificado de São João Paulo II, estabeleceu-se como prioridade na diocese de Roma resgatar o antigo rito do exorcismo e formar sacerdotes para esta missão espiritual de cura e libertação.
Como resultado desta determinação, em julho de 2014, a Congregação para o Clero, com a bênção do Papa Francisco, reconheceu juridicamente a Associação Internacional de Exorcistas, um grupo oficial de 250 sacerdotes que, em 30 países, lutam contra a possessão demoníaca.

Por: Ary Waldir Ramos Díaz / Aleteia Brasil | Out 26, 2016

domingo, 26 de julho de 2015

Jesus sempre olha com os olhos do coração

Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas"(Mc 6 - v. 34).


Os três verbos deste sugestivo fotograma: ver, ter compaixão, ensinar. Podemos defini-los de verbos do Pastor. Ver, ter compaixão e ensinar. O primeiro e o segundo, ver e ter compaixão, estão sempre associados ao comportamento de Jesus: de fato, o seu olhar não é o olhar de um sociólogo ou um fotojornalista, porque ele sempre olha com "os olhos do coração". Estes dois verbos, ver e ter compaixão, configuram Jesus como o Bom Pastor. Também sua compaixão, não é apenas um sentimento humano, mas é a comoção do Messias em que se fez carne a ternura de Deus. E desta compaixão nasce o desejo de Jesus de nutrir a multidão com o pão da sua Palavra, isto é, de ensinar a Palavra de Deus ao povo. Jesus vê, Jesus tem compaixão, Jesus nos ensina. E isto é belo!

Fonte: http://www.zenit.org/

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sobre o benefício da morte!



A morte é a passagem de tudo. É preciso que passes continuamente; passagem da corrupção para a incorrupção, da condição mortal à imortalidade, das perturbações para a tranquilidade. Por isto não te assuste a palavra morte, mas os benefícios da boa passagem te alegrem. Pois, que é a morte a não ser a sepultura dos vícios, o despertar das virtudes? Por isto disse ele: Morra minha alma nas almas dos justos (Nm 23,10),quer dizer, seja consepultada para depor seus vícios, assumir a graça dos justos, que trazem no corpo e na alma a morte de Cristo. 

FONTE: Do Tratado sobre o benefício da morte, de Santo Ambrósio, Bispo.

domingo, 7 de outubro de 2012

Dom Beni responde prá que serve o Catecismo

"O catecismo não é simplesmente um livro religioso, nem é um manual de teologia. O catecismo é o documento da fé, mostra aquilo que a Igreja crê e aquilo que cada um de nós deve crê porque a nossa fé é transmitida pela Igreja; é feito de tal modo que motiva a pessoa a viver a fé. Então, o conhecimento do catecismo da Igreja Católica é um dos objetivos do Ano da fé e vai contribuir muito para o aprofundamento e o fortalecimento da fé e também para que a Igreja possa cumprir bem a sua missão de Evangelizar" (Dom Beni).

Fonte: Zenit

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Adoremos o Santíssimo Corpo de Cristo

«Adorar o Corpo de Cristo»

Homilias sobre a 1ª carta aos Coríntios / São João Crisóstomo
 Mas para que falar do futuro? Já neste mundo, o sacramento transforma a terra em céu.

Cristo, para nos levar a amá-lo mais, deu-nos a sua carne como alimento. Vamos, pois, até ele com muito amor e devoção... Este corpo é o que os magos adoraram quando estava deitado numa manjedoura. Esses pagãos, esses estrangeiros deixaram a sua pátria e a sua casa, empreenderam uma longa viagem para o adorarem com temor e tremor. Imitemos ao menos esses estrangeiros, nós que somos cidadãos dos céus...
Vós mesmos já não o vedes numa manjedoura, mas sobre o altar. Já não vedes uma mulher que o segura nos braços, mas o sacerdote que o oferece e o Espírito Santo que, com toda a sua generosidade, paira por cima das oferendas. Não só vedes o mesmo corpo que viram os magos mas, além disso, conheceis o seu poder e a sua sabedoria, e não ignorais nada do que ele realizou, após toda a iniciação aos mistérios que vos foi minuciosamente facultada. Acordemos, pois, e despertemos em nós o temor de Deus. Mostremos muito mais piedade para com o Corpo de Cristo do que aqueles estrangeiros manifestaram...
Esta mesa fortalece a nossa alma, congrega o nosso pensamento, suporta a nossa confiança; ela é a nossa esperança, a nossa salvação, a nossa luz, a nossa vida. Se deixarmos a terra munidos com este sacramento, entraremos mais confiantes nos átrios sagrados... Mas para que falar do futuro? Já neste mundo, o sacramento transforma a terra em céu. Abri, pois, as portas do céu..., vereis então o que vos acabo de dizer. O que há de mais precioso no céu, vo-lo mostrarei sobre a terra. O que vos mostro não são anjos, nem arcanjos, nem os céus dos céus, mais aquele que é o Senhor deles todos.

Fonte: http://www.ecclesia.com.br

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Converta-se!

Só existem dois reinos. É urgente que cada um faça sua opção consciente, coerente e se determine por um reino ou por outro. Cada vez mais o Senhor está dividindo as águas e separando o joio do trigo. Não podemos brincar. Os dois reinos, o de Deus e o dos infernos, estão em luta e o Senhor quer que façamos a nossa opção. Só podemos estar em um dos dois.
No Evangelho de São Mateus, encontramos toda a revelação que o Senhor quer tornar clara para nós: “Naqueles dias, apresentou-se João Batista, no deserto da Judeia, proclamando: 'Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo'” (Mt 3,1-2).
A expressão “está próximo”, nessa passagem, tem um profundo significado: “está próximo de nós”, “próximo da terra”. Chegou a esta terra. Está aí! “Convertei-vos!” Veja, sempre pensamos numa conversão apenas moral, mas é muito mais que isso! É como se tivéssemos dois territórios: o de Deus e o do demônio. Se você não está com Deus, saia desse território, desse reino onde está! Converta-se!
(Trecho extraído do livro "Céus Novos e uma Terra Nova" de Monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib
Por:http://www.cancaonova.com

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Oração pelos mortos

Didaquè (ou doutrina dos 12 Apóstolos)
“Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni´vos, lede as Sagradas Escrituras... tanto em vossas assembléias quanto nos cemitérios. O pão duro que o pão tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei´o orando pelos mortos”.
Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago:
“A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir´se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (De monogamia, 10). “... é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos  ......

sábado, 23 de janeiro de 2010

A TIBIEZA E OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

É muito esclarecedor o que escrevia Leão XIII na sua encíclica sobre o Espírito Santo (Divinum illud munus, 09.05.1897): "O justo que vive da vida da graça e que age mediante as virtudes [...] tem absoluta necessidade dos sete dons do Espírito Santo. Mediante esses dons, o espírito do homem fica elevado e apto para obedecer com mais facilidade e prontidão às inspirações e impulsos do Espírito Santo. Igualmente esses dons são de tamanha eficácia, que conduzem o homem ao mais alto grau de santidade [...]. Dado  que esses dons são tão excelsos e manifestam tão claramente a bondade do Espírito Santo para com as nossas almas, eles nos obrigam a manifestar (ao Espírito Santo) o maior esforço de piedade e submissão (ou seja, invocá-Lo, e corresponder-Lhe com dociliodade). Confirá!


sábado, 12 de dezembro de 2009


O Décimo Mandamento

“Não cobiçarás coisa alguma que pertença a teu próximo (Ex 20,17). “Tu não desejarás para ti a casa de teu próximo, nem seu campo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, qualquer coisa que pertença a teu próximo” (Dt 5,21). O Décimo Mandamento é ......

sábado, 5 de dezembro de 2009


O Nono Mandamento

“Não cobiçarás a casa de teu próximo, não desejarás sua mulher, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo” (Ex 20,17). E Jesus disse: “Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,28). Cristo quer ............

sábado, 28 de novembro de 2009

O OITAVO MANDAMENTO


“Não apresentarás um falso testemunho contra teu próximo” (Ex 20,16). “Ouvistes também o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor” (Mt 5,33).
O Oitavo Mandamento proíbe mentir ou falsificar a verdade nas relações com os outros. Deus é a Verdade; Jesus disse: “Eu Sou a Verdade” (Jo 14,6). E a vocação do povo santo é ser testemunha do seu Deus, que é a Verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “Espírito da Verdade” (Jo 14,17; 16,13) e deixou bem claro que o demônio é o “pai da mentira”, “Ele é homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).

sábado, 21 de novembro de 2009




O Sétimo Mandamento

Não roubarás (Ex 20,15; Dt 5,19; Mt 19,18).


O Sétimo Mandamento proíbe roubar ou reter injustamente os bens do próximo ou danificá-lo. Ensina que cada pessoa deve e precisa trabalhar honestamente e assim suprir o seu sustento e o de sua família. O Sétimo Mandamento destaca o valor primordial e a importância do trabalho. O homem é seu autor e destinatário. Por meio de seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. Ele é a sentinela da virtude.
A Bíblia está repleta de condenações ao roubo, à corrupção, às injustiças com os mais fracos e tantas vezes explorados em seus salários e trabalhos. São Paulo diz aos coríntios que: "Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os rapinadores herdarão o Reino de Deus" (1 Cor 6,10). E os profetas acusaram os que exploram os irmãos. E todo roubo cometido exige reparação na mesma medida. O Evangelho mostra que Zaqueu ficou tão constrangido na presença de Jesus, que sabia que ele era corrupto, que lhe prometeu restituir quatro vezes tudo o que tinha roubado. A justiça exige a restituição do bem roubado, seja de uma pessoa, de uma instituição ou do Estado. Por ser impessoal, muitos pensam que podem fraudar o Estado, sem culpa; de forma alguma, os bens públicos são de todos e devem atender antes de tudo as necessidades dos mais fracos. Nunca vimos em nosso país, como hoje, tanto roubo deslavado; tanta corrupção nos órgãos públicos do executivo, legislativo e judiciário. Há uma verdadeira hemorragia de dinheiro do Estado, sangrando o seu corpo. Quem paga por isto são os mais pobres. A lei moral proíbe também os atos que, visando o dinheiro fácil e sujo, praticam a exploração dos seres humanos: a sua compra, venda e troca como mercadorias: crianças, prostitutas, etc.

O Mandamento exige também não poluir a terra, o ar e a água, e não esbanjar os recursos naturais que as gerações sucessoras deverão usar. Há muito desperdício e consumismo em nossos dias; é um pecado contra o sétimo Mandamento.

O sétimo Mandamento lembra ainda que os animais são confiados à administração do homem, que lhes deve benevolência. Podem servir para a justa satisfação das necessidades do homem, como alimentação e serviço, mas devem ser tratados com respeito.

A Igreja lembra a necessidade da justiça social. Os bens criados por Deus para todos deve de fato chegar a todos conforme a justiça, e por meio da caridade, mas não por meios violentos como a revolução e a luta de classes pregado pelo marxismo e vivido no comunismo. Não resolveu o problema social e apenas gerou milhões de vitimas inocentes.

O Mandamento lembra que a esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna; é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem roupa, sem remédios, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45).

Por: Professor Felipe de Aquino

sábado, 14 de novembro de 2009



O Sexto Mandamento

“Jesus disse: “Ouvistes o que foi dito: “Não cometerás adultério” (Ex 20,14). Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo malicioso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,27-28). Jesus quer matar o pecado da impureza na sua raiz; no coração.
O Sexto Mandamento ensina a viver a pureza; isto é, não pecar contra a castidade. Esta significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal, a oração, a mortificação, e vivência dos Sacramentos. A Igreja ensina que: “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (Cat. §2356).
O sexo só pode ser vivido pelos casais após receberem o Sacramento do matrimônio. Qualquer uso do sexo fora do casamento celebrado na igreja, é falta grave contra este Mandamento. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.
O Catecismo da Igreja diz que: “Na linha de uma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado” (§2352); mas, fatores como a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais podem diminuir a culpa da pessoa.
A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. Às vezes recebe o nome de “sexo livre”; sem compromisso, é pecaminoso. (cf. Cat. §2353)
A pornografia ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si e atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar. (cf. Cat. §2354)
O estupro é uma violência; provoca um dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais e parentes (encesto) da vítima ou educadores contra as crianças que lhe são confiadas. (§2356)
A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui; mancha seu corpo, templo do Espírito Santo (1 Cor 3, 16; 6,19-20). É um flagelo social. A Igreja diz que é sempre gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição; mas a miséria, a chantagem e a pressão social podem atenuar a falta da pessoa empurrada para esta prática. (cf. §2355).
É pecado grave contra o sexto Mandamento a prática homossexual, não a tendência. O Catecismo diz que: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (§2357).

Por: Prof. Felipe Aquino
www.cleofas.com.br

sábado, 7 de novembro de 2009




O Quinto Mandamento


“Não matarás” (Ex 20,13). Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: "Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal". Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal (Mt 5,21-22).
Portanto, o quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”, mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Assim, a calúnia, a difamação, a perseguição, a exploração da pessoa em qualquer forma, a vingança, o ódio, etc., são pecados contra o Mandamento.
A Igreja ensina que toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi querida por si mesma à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. Por isso não se admite o aborto, a eutanásia e o assassinato; são graves ofensas a Deus. A Igreja condena com pena canônica de excomunhão o crime do aborto; os que o praticarem e os que o promoverem. O embrião humano deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, e deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano. Por isso, a Igreja não aceita a manipulação dos embriões e o desenvolvimento de células tronco embrionárias para fins terapêuticos, porque neste processo se destrói os embriões, que já são vidas humanas. Também a inseminação artificial é proibida pela Igreja, que entende que somente o casal pode gerar os filhos no ato conjugal do seu amor.
A proibição de matar não anula o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de fazer o mal aos outros. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum. A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador. A pessoa humana tem o direito de morrer quando Deus desejar.
O suicídio é gravemente contrario a lei de Deus, mas o suicida pode ter sua culpa diminuída por razões psicológicas (medo, depressão, etc.). A Igreja pede que se reze por eles e ninguém deve desanimar de sua salvação.
O escândalo é também pecado contra o quinto Mandamento; pois constitui uma falta grave quando, por ação ou por omissão, leva intencionalmente o outro a pecar gravemente.
Também a guerra ofende ao quinto Mandamento pelos males e injustiças que acarreta; devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la. A Igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor". As práticas de1iberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes.
A Igreja condena também a corrida armamentista, extremamente grave e prejudicial. "Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).

Prof. Felipe Aquino

sábado, 31 de outubro de 2009



O Quarto Mandamento


Deus estabeleceu a humanidade sobre a família, e colocou os pais como os primeiros educadores dos filhos; por isso colocou este Mandamento: "Honra teu pai e tua mãe" (Dt 5,16; Mc 7,8).
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20,12). Jesus cumpriu com perfeição este mandamento: “Era-lhes submisso” (Lc 2,51). São Paulo ensinou aos cristãos: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isso é justo. “Honra teu pai e tua mãe”; este é o primeiro mandamento acompanhado de promessas: “para seres feliz e teres uma longa vida sobre a terra””(Ef 6,1-3). “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois isso é agradável ao Senhor" (Cl 3,20).
O respeito do filho pelos pais se revela pela docilidade e pela obediência: "Meu filho, guarda os preceitos de teu pai, não rejeites a instrução de tua mãe... Quando caminhares, te guiarão; quando descansares, te guardarão; quando despertares, te falarão" (Pr 6,20-22). Ensina a Igreja que “Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade”. (Catecismo, §2248) Fazendo eco a essas palavras o Papa João Paulo II, disse na Carta às Famílias: "Honra o teu pai e a tua mãe", porque eles são para ti, em determinado sentido, os representantes do Senhor, aqueles que te deram a vida, que te introduziram na existência: numa estirpe, numa nação, numa cultura. Depois de Deus são eles os teus primeiros benfeitores.... E por isso: honra os teus pais! Há aqui uma certa analogia com o culto devido a Deus" (CF, 15).
Um aspecto importante na educação dos filhos é a “Bênção dos pais”. Diz o livro do Eclesiástico: “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência a fim de que ele te dê a sua bênção”. Honrar é uma expressão muito forte, quer dizer “encher de honra”, de glória, de respeito ... e tudo isto deve ser feito “por teus atos e tuas palavras”. “... afim de que ele te dê a sua benção e que esta permaneça em ti até o teu último dia” (Eclo 3, 9- 10).
A benção dos pais para os filhos não é mera formalidade social ou tradicional; mas é a benção do próprio Deus para os filhos “através” dos pais, por meio daqueles que lhe deram a vida.

Por: Professor Felipe de Aquino

sábado, 24 de outubro de 2009




O Terceiro Mandamento


O Terceiro Mandamento nos lembra que o domingo é o dia do Senhor e a ele deve ser dedicado. “Trabalharás durante seis dias e farás todas as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nenhum trabalho” (Ex 20,8-10). O dia do sábado no Antigo Testamento lembrava também a libertação de Israel do Egito. No Novo Testamento recorda agora a Páscoa de Jesus e sua Ressurreição no domingo; por isso, a Igreja, desde os Apóstolos guarda o domingo como o dia do Senhor (Dominus).
Jesus ressuscitou dentre os mortos "no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Este "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo, lembra a primeira criação. Enquanto "oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor ("dies dominica "), o "domingo". São Justino já no século II dizia: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia (após o sábado dos judeus, mas também o primeiro dia) em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos.”
O Catecismo da Igreja afirma que "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa". "Satisfaz ao preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia de festa ou à tarde do dia anterior. (Cat. §2180)
“Por isso os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave.” (§2181)
As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Neste caso a pessoa deve participar da Missa outro dia.
O domingo deve ser dedicado às boas obras; à evangelização, catequese, à caridade, aos serviços aos doentes e idosos. É o dia de se visitar os parentes, descansar; fazer uma reflexão, silêncio, meditação. Quem precisa trabalhar no domingo, então deve buscar o repouso e a oração em outro dia. E os patrões têm a obrigação de facilitar aos empregados ao menos participar da santa Missa no domingo.

Por: Professor Felipe de Aquino

sábado, 17 de outubro de 2009

Doutrina




O Terceiro Mandamento


O Terceiro Mandamento nos lembra que o domingo é o dia do Senhor e a ele deve ser dedicado. “Trabalharás durante seis dias e farás todas as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nenhum trabalho” (Ex 20,8-10). O dia do sábado no Antigo Testamento lembrava também a libertação de Israel do Egito. No Novo Testamento recorda agora a Páscoa de Jesus e sua Ressurreição no domingo; por isso, a Igreja, desde os Apóstolos guarda o domingo como o dia do Senhor (Dominus).
Jesus ressuscitou dentre os mortos "no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Este "primeiro dia", o dia da Ressurreição de Cristo, lembra a primeira criação. Enquanto "oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor ("dies dominica "), o "domingo". São Justino já no século II dizia: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia (após o sábado dos judeus, mas também o primeiro dia) em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos.”
O Catecismo da Igreja afirma que "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa". "Satisfaz ao preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia de festa ou à tarde do dia anterior. (Cat. §2180)
“Por isso os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave.” (§2181)
As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Neste caso a pessoa deve participar da Missa outro dia.
O domingo deve ser dedicado às boas obras; à evangelização, catequese, à caridade, aos serviços aos doentes e idosos. É o dia de se visitar os parentes, descansar; fazer uma reflexão, silêncio, meditação. Quem precisa trabalhar no domingo, então deve buscar o repouso e a oração em outro dia. E os patrões têm a obrigação de facilitar aos empregados ao menos participar da santa Missa no domingo.

Por: Professor Felipe de Aquino

quinta-feira, 8 de outubro de 2009



DOUTRINA DA SEMANA

O Segundo Mandamento: “Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”


“Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão” (Ex 20,7). O nome do Senhor é santo, é sagrado, os judeus nem mesmo o pronunciavam, ao invés de Iahweh, diziam Adonai (meu Senhor), por respeito. Por isso o homem não pode abusar do nome de Deus. Deve guardá-lo na memória num silêncio de adoração amorosa. Não fará uso dele a não ser para bendizê-lo, louvá-lo e glorificá-lo. O segundo mandamento regula o respeito e os sentimentos para com tudo o que é sagrado. O cristão deve testemunhar o nome do Senhor, confessando sua fé sem ceder ao medo e as ameaças, e defender com zelo tudo o que ensina a Igreja ensina. São Cipriano de Cartago dizia que “quem não tem a Igreja por mãe, não tem Deus como Pai.”
O segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos. (Cat. §2146). A blasfêmia é pecado grave contra o segundo Mandamento. Ela consiste em proferir contra Deus interior ou exteriormente palavras de ódio, de ofensa, de desafio. S. Tiago reprova "os que blasfemam contra o nome sublime (de Jesus) que foi invocado sobre eles" (Tg 2,7). A proibição da blasfêmia se estende às palavras contra a Igreja de Cristo, os santos, as coisas sagradas.
Jesus expôs o segundo Mandamento no Sermão da Montanha: "Ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos para com o Senhor'. Eu, porém, vos digo: não jureis em hipótese nenhuma... Seja o vosso 'sim', sim, e o vosso 'não', não. O que passa disso vem do Maligno" (Mt 5,33~34.37).
O segundo Mandamento lembra que o "nome de Batismo" dado a uma criança deve ser o nome de um santo, ou também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã." O cristão começa seu dia, suas orações e suas ações com o sinal-da-cruz, "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém". O sinal-da-cruz nos fortifica nas tentações e nas dificuldades.
Deus chama a cada um por seu nome. O nome de todo homem é sagrado. O nome é o ícone da pessoa. Exige respeito, em sinal da dignidade de quem o leva. (cf. §2158). Por isso não se deve usar apelidos. O nome recebido é um nome eterno. No Reino, o caráter misterioso e único de cada pessoa marcada com o nome de Deus resplandecerá em plena luz. "Ao vencedor... darei uma pedrinha branca na qual está escrito um nome novo, que ninguém conhece, exceto aquele que o recebe" (Ap 2,17). "Tive esta visão: eis que o Cordeiro estava de pé sobre o Monte Sião com os cento e quarenta e quatro mil que traziam escrito sobre a fronte o nome dele e o nome de seu Pai" (Ap 14,1). (§2159)

Prof. Felipe Aquino

sábado, 3 de outubro de 2009

DOUTRINA



Primeiro Mandamento:


“Amar a Deus sobre todas as coisas”

Jesus tornou perene os Dez Mandamentos como lei moral. Quando o jovem lhe perguntou o que era necessário fazer para ganhar o céu, Ele disse: "Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos. Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe"(Mt 19,16-19).
O primeiro dos Mandamentos se refere ao amor de Deus. Jesus resumiu assim: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Estas palavras seguem as do Antigo Testamento: "Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único" (Dt 6,4-5).
O primeiro mandamento condena o politeísmo e as formas de idolatria, adorar outros deuses. Amar a Deus é crer e esperar Nele, e amá-lo acima de tudo. Adorar a Deus, orar a Ele, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas, obedecer a seus Mandamentos.
São faltas graves contra o Primeiro Mandamento a superstição, o ateísmo, a magia, o espiritismo, a idolatria, a simonia (comércio de funções sagradas), a blasfêmia contra Deus e os santos, tentar a Deus, recurso a Satanás ou aos demônios para descobrir o futuro, consulta a horóscopos, necromantes, cartomantes, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns; tudo isto esconde uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. É o chamado ocultismo (cf. Lv 19,31; 20,6.9.27; Dt 3,19; 18,9-14; 1Cr 10,12-13). Também a feitiçaria, com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo - mesmo que seja para proporcionar a este a saúde - são gravemente contrárias à virtude da religião.
A superstição é o desvio do sentimento religioso. É acreditar por exemplo em sorte dada por uma ferradura colocada na porta, sal grosso para espantar maus espíritos, etc.
A ação de tentar a Deus consiste em pôr a prova, em palavras ou em atos, sua bondade e sua onipotência. O grande pecado é colocar Deus em segundo lugar, trocar o amor do Criador pelo das criaturas. Quem ama a Deus, obedece seus mandamentos e cumpre a sua santa vontade.

Por: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=DOUTRINA&id=dou0004